15 de dezembro de 2007

Voar

Voei pouco em toda minha vida, apenas fui e voltei de avião em 2002 para Recife e já esqueci como foi, nem jamais voei em asa delta, parapente, balão, etc. Quem voa bastante desde criancinha pode ser mais poético que eu com os sonhos e os passarinhos. Pode ser até inveja, mas para mim voar serve para chegar em algum lugar e eu não vou ficar com medo ou deslumbramento ou qualquer sentimento com isso.

Nem com aeroportos, que a única vez que pisei para receber alguém foi em 2004, e agora estava embarcando para Salvador e não me deslumbrava com as aeromoças, com os painéis, com a pista, como avião. Sentei no corredor pois os outros passageiros deveriam ser mais interessantes que a janela.

A decolagem dá medo, é físico, mas até disso deu para escapar fazendo piada: "Se a velocidade de decolagem é maior que a do vôo, por que não fazem as viagens de avião pelo solo?"


No entanto, quando o avião começou a subir e eu olhei para fora, apareceu o azul do céu com muita luz e quando vi as nuvens fiquei emocionadíssimo.

4 comentários:

ilana disse...

ôÔÔ..
engraçado como esse escrever mais de si tem a mesma matéria de quando você olhou o céu da janela. Terá sido a Bahia que te levou?
beijo ainda desse ano!

Mr. Ante disse...

a velocidade de vôo é maior que a da decolagem, para constar.

e nuvens lá de cima me lembram o interior dos bichinhos de pelúcia que meu cachorro comia e rasgava.

Salt disse...

o fim do seu texto me reconciliou com voce...

(o outro blog é eriartnoc.blogspot.com)

Anônimo disse...

eu gosto de aviões. o mais legal é ver a cidade de cima e perceber que não há lugar nem pruma agulha aqui!